sexta-feira, 1 de junho de 2012

the great gig in the sky


Impressionante como só uma coisa destas consegue acalmar-me depois de um dia tão... Longo. Já me tinha esquecido do bem que sabe ouvir isto. Lindo, lindo!

domingo, 29 de janeiro de 2012

febich(o) 2

Sinto tanto a tua falta... De me telefonares e falarmos horas e horas, de te ouvir a lavar os dentes feito parvo, de vires ter comigo ao fim da tarde, das noites, das asneiras, das provas de natação do desporto escolar, de nos insultarmos constantemente, das tuas frases 'filosóficas' para me meteres 'em cima', das músicas que me mostravas todos os dias, das merdas que fazias e de me fazeres rir até chorar, dos 'wiii', de cantarmos a 'The Scientist', da despedida que fizemos quando foste para Lloret have fun, da recepção que te fiz nas comemorações do 25 de Abril, do cachorro que, supostamente, era um pão com chouriço, de quando agarraste em polpa de tomate e te encheste dela para fingir que estavas morto ... Tenho pena de estares assim, e longe. Quero que saibas que, estejas onde estiveres, eu vou estar sempre pertinho de ti.





Love,
Sister.

domingo, 22 de janeiro de 2012

NÃO CONTA NADA

'Last night I told a stranger all about you.'
Morphine


'Ontem à noite tentei contar
a um estranho tudo o que sabia
acerca de ti, e não sabia nada.
Talvez o amor seja mau psicólogo,
talvez nos embruteça a inteligência.
Quem tem uma vida pode contá-la,
mas quem ficou preso numa rede
de sentimentos adversos, quem
se debate no interior de um soneto
de onze varas, só pensa em acordar
num corpo distante, tem lá tempo
para usar a cabeça. Vai pela névoa
de coração vendado, na boca palavras
que não proferiu, leva para casa
tudo o que lhe dizem, por que será.'

José Miguel Silva
"Vista Para Um Pátio seguido de Desordem"
Relógio d'Água
2003

sábado, 14 de janeiro de 2012

'I don't care what they say, I'm in love with you'

Não te decifro, não nos decifro. Não te culpo nem a ti, nem a mim. Culpo-nos. Nem tão pouco arranjo razões para tal, não as descubro. Espero descobri-las contigo. Os dois. Admiro essa a tua forma metafórica de falar, a forma como me confundes, os vários sentidos que dás às tuas próprias palavras. O teu toque, a paz do teu beijo, o teu olhar, quase que penetrante, o teu cheiro... É tão, tão bom. Derretes-me. Gostava que entendesses o sentido que quero dar às palavras... Gostava mesmo. Não importa.
E é assim que, no fim, resta a única certeza, e tento demonstrá-la o mais que posso, com um arrepio de vertigem pelo corpo - Amo-te. É tudo.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

domingo, 20 de novembro de 2011

'Acordar Tarde'

Obrigada, Inês, por me teres feito ver que, de facto, existem coisas fantásticas. Falo dos livros, dos escritores que me deste a 'conhecer'. Falo mais particularmente do Al Berto, que se fosse vivo, adorava ter o prazer de conhecer. Por parecer ter sido tão diferente, tão estranho, tão profundo. Por nos fazer sentir um pouco como ele, pela maneira como transmite, naquilo que escrevia, o que sentia. Pela forma como se descrevia a si próprio, porque aquilo que escrevera parece ser tão verdadeiro...
Agora sim, percebo aquela tua 'paixão'. Obrigada!